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O que são FUNDOS IMOBILIÁRIOS? Quais tipos de FIIS existem?

Sabe quando você olha para um quebra-cabeça gigante e pensa: “Por onde eu começo?” Para muita gente, os investimentos parecem esse quebra-cabeça, cheio de peças e palavras que parecem complicadas.

Mas e se eu te disser que existe uma maneira de ganhar dinheiro com coisas como casas, fazendas ou grandes armazéns, sem precisar comprar esses lugares ou entrar em detalhes muito técnicos? Isso mesmo! Estou falando dos Fundos Imobiliários, também conhecidos pela sigla FIIs.

Os FIIs são como uma porta de entrada para o mundo dos imóveis, onde com um pouquinho de dinheiro, você pode fazer parte de grandes negócios imobiliários. E o melhor? Sem precisar cuidar de nada sozinho, pois tem gente especializada fazendo isso por você.

Se você está começando a pensar em investir e quer algo diferente, os Fundos Imobiliários podem ser um excelente começo.

E para te ajudar, vamos descomplicar os principais tipos de FIIs. Assim, você vai entender direitinho e se sentir mais seguro para dar seus primeiros passos.

Fundos de Tijolo

  • Foco: Investem majoritariamente em propriedades físicas como edifícios comerciais, shoppings, galpões logísticos e outros imóveis.
  • Retorno: Vêm Geralmente de aluguéis e valorização do imóvel.

Fundos de Papel

  • Foco: Em vez de imóveis físicos, investem em títulos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
  • Retorno: Principalmente dos juros e rendimentos desses títulos.

Fundos Híbridos

  • Foco: Combinam características dos fundos de tijolo e de papel, permitindo investimentos tanto em imóveis físicos quanto em títulos financeiros.
  • Retorno: Uma mescla de aluguéis, valorização de imóveis e rendimentos de títulos.

Fundos de Agronegócio

  • Foco: Voltados para o setor agroindustrial, podem investir em terras agricultáveis, silos, armazéns e outros ativos relacionados.
  • Retorno: Pode vir da produção agrícola, aluguel de terras ou valorização dos ativos.

Ao compreender as nuances de cada tipo de FII, você pode moldar uma estratégia de investimento mais alinhada com seus objetivos e apetite ao risco. 

A diversidade desses fundos oferece um leque de oportunidades, tornando a jornada de investir em imóveis ainda mais empolgante e lucrativa.

Agora que você já sabe o funcionamento dos fundos imobiliários, vamos explorar os fundos mais comuns no mercado hoje!

1. VGHF11: Fundo Híbrido (Hedge)

  • Natureza: Como fundo híbrido, o VGHF11 pode investir em vários setores do mercado imobiliário, desde lajes corporativas a shoppings e loteamentos, proporcionando uma diversificação interna.
  • Diversificação: Devido à sua natureza, ele tem uma maior flexibilidade para se adaptar às diferentes condições do mercado e diversificar seus investimentos, mitigando riscos.
  • Rendimento: Sua diversificação permite um mix de renda, oscilando entre receitas de aluguel e eventuais ganhos de capital com a venda de ativos.

2. XPCA11: Fundo de Agronegócio

  • Natureza: Voltado para o setor de agronegócio, pode envolver desde propriedades rurais até armazéns e silos.
  • Relevância: O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, conferindo um potencial interessante de valorização e rendimentos ao fundo.
  • Riscos: Dependente de fatores climáticos e da saúde econômica do setor.

3. GALG11: Fundo de Galpões Logísticos/Fundo de Tijolo

  • Natureza: Investe majoritariamente em ativos físicos, como galpões logísticos.
  • Demandas Atuais: Com o crescimento do e-commerce e da necessidade de logística eficiente, galpões têm se tornado ativos valiosos.
  • Rendimento: Geralmente, tem uma renda proveniente de aluguéis de longo prazo, proporcionando estabilidade nos retornos.

4. BTCI11: Fundo de Papel

  • Natureza: Investe em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários).
  • Riscos: Dependem da saúde financeira dos emissores dos papéis e do pagamento dos devedores subjacentes.
  • Liquidez: Em geral, são mais líquidos do que os fundos de tijolo.

5. VGIR11: Fundo de Papel

  • Natureza: Similar ao BTCI11, também investe em ativos financeiros relacionados ao mercado imobiliário.
  • Diversificação: É possível que tenha uma carteira diversificada de CRIs, atuando em diferentes setores do mercado imobiliário.
  • Riscos: A solvência dos emissores e devedores é crucial para o retorno do fundo.

Ah, mas não acabou não! Existem termos importantes que você deve conhecer para que possa adentrar com mais segurança neste mercado, conhecidos como DY e P/VP. Iremos explicar melhor no próximo tópico. 

Dicas sobre DY e P/VP

Você já entrou em um cockpit de avião? A quantidade de botões e alavancas pode parecer assustadora, certo? Bem, o universo dos Fundos Imobiliários (FIIs) pode ser comparado a isso, repleto de informações e termos que parecem complicados.

Mas não se preocupe! Vamos focar em dois botões (ou melhor, indicadores) superimportantes: o DY (Dividend Yield) e o P/VP (Preço/Valor Patrimonial).

Imagine o DY como uma ferramenta que mostra quanto você pode ganhar em relação ao quanto investiu. Se for alto, pode parecer ótimo, pois sugere que o retorno está bom. Mas atenção! Assim como um doce muito açucarado, um DY muito alto pode não ser saudável a longo prazo.

Agora, o P/VP é como uma balança. Ela te ajuda a entender se você está pagando um preço justo pelo fundo. Se o P/VP for menor que 1, pode ser que o fundo esteja em promoção! Mas, se for maior que 1, talvez esteja um pouco mais caro do que vale.

Juntando essas duas ferramentas, você consegue ter uma ideia melhor sobre como está o fundo e se vale a pena investir. Lembre-se, no jogo dos investimentos, quem tem mais informação, joga melhor. E com o DY e o P/VP, você tem tudo para fazer um bom jogo!

E o que podemos concluir sobre os fundos imobiliários?

Neste artigo, fomos capazes de explorar a diversidade e as oportunidades que os Fundos Imobiliários oferecem ao investidor. Vimos que:

VGHF11 é um exemplo da versatilidade dos fundos híbridos, que apostam em diversos segmentos do mercado imobiliário, proporcionando uma maior diversificação e, consequentemente, uma diluição de riscos específicos.

O XPCA11 nos deu um vislumbre da força do agronegócio brasileiro, um setor que, além de ser vital para nossa economia, apresenta potencialidades interessantes para investidores que buscam exposição a esse mercado.

Com o GALG11, aprendemos sobre a importância dos galpões logísticos, fundamentais na cadeia de suprimentos e distribuição, especialmente em um mundo cada vez mais pautado pelo e-commerce.

Os fundos de papel, representados aqui pelo BTCI11 e VGIR11, mostram que é possível investir no mercado imobiliário sem possuir um imóvel físico, através da aquisição de títulos e recebíveis.

Por fim, tocamos nos conceitos de DY (Dividend Yield) e P/VP (Preço/Valor Patrimonial), indicadores essenciais para avaliar o desempenho e o valor intrínseco dos fundos.

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